O
livro é uma abordagem dos grandes avivamentos da História da Igreja, seus
resultados e sua necessidade para a Igreja Contemporânea.
INTRODUÇÃO
Estudar os reavivamentos é estudar a
“história dos poderosos feitos de Deus”[1]
em meio ao seu povo e também à sociedade. Destarte, não se trata apenas do
interesse pelas experiências profundas e dramáticas de fé vividas por cristãos
piedosos ao redor do mundo no decorrer dos séculos. Tampouco, se restringe aos
inegáveis impactos sociais, resultados do fenômeno. Podemos observar e nos
encantar com ambas as expressões e esferas. Reavivamento é mister à igreja e
também à sociedade. As duas saem ganhando. A primeira, depositária do
avivamento, é purificada, santificada e energizada, enquanto que a sociedade
recebe seus reflexos, impactos e influências[2].
Afinal, os cristãos são atores sociais e atuam nos mais diversos segmentos da
vida humana e quando atingidos por um despertamento espiritual passam a operar
conforme a sensibilidade do Espírito de Deus em quaisquer lugares onde se
encontrarem. De forma que o estudo dos reavivamentos espirituais no
cristianismo deve ter dupla perspectiva: espiritual e histórica/ social.
Dogmática e descritiva. Comprometida e científica. Confessional e
fenomenológica.
[1]
SPURGEON, C.H. Sermões do Ano de Avivamento. São Paulo: PES, 1994. P. 21.
[2]
Hernandes Dias Lopes, escritor e pastor presbiteriano, nos lembra que “O genuíno avivamento reverbera sua influência
para além das fronteiras da igreja. O avivamento bíblico vaza e transpira para
fora dos portões da igreja e produz impacto e mudanças profundas na sociedade”.
Cf. LOPES, Hernandes Dias. Pentecoste: O
Fogo que não apaga. São Paulo: Candeia, 1999. p.74.